Para a Princesa Mia, os últimos cinco anos após a formatura da faculdade tem sido um turbilhão de atividades: morar em Nova York, administrar seu novo centro comunitário para adolescentes, ser totalmente apaixonada e comparecer a compromissos reais. Falando em compromissos, seu namorado perfeito de longa data Michael, conseguiu liberar a agenda de ambos tempo suficiente para uma viagem exótica (e muito privada) até uma ilha do Caribe onde ele a pediu em casamento! É claro que Mia não precisou consultar seu diário para saber que a sua resposta seria um grande sim!
Mas agora Mia tem um escândalo de proporções gigantescas para lidar: sua avó vazou planos de casamento “falsos” para a imprensa, que podem fazer até o normalmente calmo Michael virar um noivo fugitivo. Pior, um esquema político está tentando forçar o pai de Mia a deixar o trono, tudo por conta de um segredo real que pode deixar Genovia sem um monarca. Será que Mia consegue provar para todos – especialmente para ela mesma – que ela não está só pronta para casar, mas também para governar?
Se tem duas séries de livros que eu tenho que agradecer por ser a leitora de hoje, estes são “Harry Potter” (meu primeiro vício literário, que veio parar nas minhas mãos no Natal de 2000) e “O Diário da Princesa” (ganhei no meu aniversário de 2004, me abriu o mundo da literatura adolescente). Claro que a minha mãe já tinha criado o hábito da leitura em mim muito tempo antes, mas foram esses dois que continuaram mantendo meu interesse vivo.
O primeiro “O Diário da Princesa” nos introduz a história de Mia Thermopolis, uma garota de 14 anos (opa, a gente tinha quase a mesma idade, eu tinha acabado de fazer 13) que descobre que seu pai é o rei de um principado europeu e ela é uma princesa. O último livro foi lançado em 2009, quando eu estava com 18 anos, a mesma idade dos personagens principais. Posso dizer então que eu cresci com personagens dos livros, me identificando em vários momentos (menos na parte da princesa, infelizmente).
Então vocês conseguem imaginar como eu fiquei maluca quando a Meg Cabot colocou em seu site que lançaria em 2015 um livro contando do casamento da Mia com o seu namorado Michael Moscovitz (sonho de qualquer menina novinha que leu a série).
A capa do livro é maravilhosa (Tiffany blue <3) e combina com a parede do meu quarto, hahaha! A única coisa ruim dos livros americanos é esse papel de jornal, meio amarelado. Com o passar do tempo ele fica mais amarelo ainda e cheio de manchas. 🙁
Bom, o livro é vendido como sendo sobre o casamento da Mia. A grande verdade é que o foco do livro muda um pouco com o desenrolar da história, principalmente porque surgem 3 questões que a Mia tem que lidar.
Em “Royal Wedding” temos uma Mia mais velha (ela faz 26 anos no decorrer do livro), mas com a mesma essência: tentando ajudar os outros e fazendo besteira, as vezes não pensando muito antes de fazer algo e se importando com coisas bobas (como em que lugar do ranking está em um site sobre monarcas). Só para deixar claro, a personagem amadureceu sim. Mas sua essência continua a mesma. Acredito que isso seja o coração do livro, essa personalidade da Mia, então foi algo que não me incomodou nem um pouco e até me deixou feliz de poder voltar depois de anos e ver que ela continua “maluquinha”.
Outra coisa legal foi a volta de vários personagens dos livros antigos! Temos a Grandmère, Lilly, Tina, J.P., Boris, Perin, Lana… De uma maneira ou de outra, os personagens aparecem e você ri (ok, pelo menos eu faço isso) e se sente nostálgica vendo o rumo que cada um tomou.
As referências ao mundo pop continuam. Se antes ela falava muito sobre Buffy, Star Wars (e ainda fala!) e outros filmes e séries mais antigos, nesse temos referências desde ao casamento real de William&Kate até Kim Kardashian e Game of Thrones.
Não quero estragar a leitura de ninguém, por isso paro por aqui. Só digo que, se você é fã da série desde sempre ou um leitor novo, você vai gostar tanto quanto eu do livro! Então leiam <3
“Royal Wedding” tem previsão de lançamento para agora (segundo semestre de 2015) aqui no Brasil. Caso não aguente esperar e queira ler em inglês, saiba que é um inglês bem fácil e tranquilo.